O teste de Turing
Alan Turing foi um cientista que, na segunda guerra, ajudou a desenvolver o que hoje conhecemos como computador. Na segunda guerra ele estava preocupado em usar o computador para decifrar os códigos militares inimigos, coisa que fez com sucesso.
Turing começou a refletir se os computadores um dia chegariam a pensar da mesma forma como os humanos fazem. Se isso acontecer um dia, como saberemos? Ou seja, se as respostas que o computador nos dá são respostas que apenas um humano daria, como saberemos?
Ele então bolou um teste que toda máquina, para ser considerada como um ser pensante, deveria passar. E é bem simples: colocamos uma pessoa diante de uma tela e um teclado e ela começa a conversar num chat com alguém. Esse alguém pode ser uma pessoa de verdade ou apenas respostas dadas pelo próprio sistema. Se a pessoa não conseguir distinguir se é uma pessoa ou uma máquina que está respondendo, então o computador passou no teste e pode ser considerado um ser pensante.
Veja que Turing era uma pessoa bem à frente de seu tempo (ele viveu de 1912 a 1954) pois ainda hoje não existem máquinas que sejam consideradas com “pensamento”. Mas a extensão do que já podem fazer é realmente impressionante. Boa parte das interações humanas é mediada por computadores. As grandes feiras de tecnologia apresentam computadores controlando diversos aparelhos dentro de uma residência. A televisão pouco a pouco está se transformando num computador, para interagir com o espectador, saber suas preferência e, a partir disto, oferecer produtos ou programas.
Se você fosse a pessoa na frente da tela tentando descobrir se falava com um computador ou com uma pessoa, que perguntas faria? Para testar, há um programa chamado “Eliza” que diz ser um terapeuta e que conversa com você. É impressionante. Se quiser trocar algumas palavras, entre neste site:
http://www.manifestation.com/neurotoys/eliza.php3
Mesmo sabendo que se trata de um programa, é muito interessante ver como ela consegue responder às perguntas.
E por falar em perguntas, aqui fica uma: o quão longe estamos de fazer uma máquina que realmente pensa? Deixe seu palpite ai nos comentários.
Obviamente, muitos filósofos contestam o teste de Turing. No próximo post vou falar do experimento do quarto chinês. Até breve!

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